Dilemas de Guerra
Acertar na mosca é fácil
O difícil é atirar na sorte
Confiar na sorte é fácil
O difícil é evitar tempestades
Colher tempestades é fácil
O difícil é planejar o naufrágio
Sobreviver ao naufrágio é fácil
O difícil é arrumar companhia
Ser companhia é fácil
O difícil é acompanhar a batalha
Vencer a batalha é fácil
O difícil é descobrir o inimigo
Enterrar o inimigo é fácil
O difícil é exumar os ossos
Destruir o império é fácil
O difícil é recolher os destroços
Acertar na mosca é fácil
O difícil é atirar na sorte
Confiar na sorte é fácil
O difícil é evitar tempestades
Colher tempestades é fácil
O difícil é planejar o naufrágio
Sobreviver ao naufrágio é fácil
O difícil é arrumar companhia
Ser companhia é fácil
O difícil é acompanhar a batalha
Vencer a batalha é fácil
O difícil é descobrir o inimigo
Enterrar o inimigo é fácil
O difícil é exumar os ossos
Destruir o império é fácil
O difícil é recolher os destroços
Poema de Ana Caetano, disponível na antologia Dezfaces
É, isso diz muito do que eu gostaria de dizer mas ainda não dou conta. É incrível como poesia consegue ser objetiva e sintética! Esses são meus votos e desejos pra 2009, que ele seja muito interessante, mas que também seja bom, próspero, cheio de afeto, candor e dureza. Que ele testemunhe mudanças positivas, porque sem dúvida estamos precisando.
E que ele também testemunhe muita gratidão, porque é com ela que viro esse ano.
Gratidão e esperança, para todos nós.
Obrigado a você também.
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