Bom,
faz um tempo já que bolei a estória dessa moça. Uma amiga, a Lígia (Luthien) até colocou uns pedaços dela no fotolog dela... mas agora eu tenho esse canto. Então aí está
Essa é a primeira parte.
"Inferno Verde era um dos lugares que Abigail mais visitava em seus reinos. Ela se admirava com as coisas que os mortais temiam e sonhavam quando estavam sofrendo em selvas e florestas. Cada sombra, brecha ou nicho fervilhava com coisas vivas. Ela se dirigia ao Lago das Canções nesta ocasião específica. Abigail nunca entendeu esse nome, mas sabia que tinha relação com o terror que a presença e a cantoria noturna de sapos, rãs e afins instilavam na alma dos humanos perdidos ou enfêrmos nas selvas. Talvez fosse por isso que apreciava tanto o povo-rã. Ble'e'ruak era velho e sábio, vizir de seu povo. Seu coração era venenoso e negro tingido de escarlate como sua pele. Isso, porém, não negava sua sabedoria. Uma das coisas que mais agradava à Abigail nesse povo era o aspecto de sua pele. Sempre lisa e brilhante com as mais variadas matizes de cor. "Ele sabe muito sobre mentes enfêrmas, mortais ou não", ela pensava enquanto entrava no jardim do ancião. Ela sabia que ele também era capaz de interpretar os Delírios de seu Pai. E sabia também que ele confirmaria o que seu coração já conhecia. Para recuperar o que o foi perdido ela deveria fazer uma jornada até o Lugar Onde o Vento Morre. "Esta emprêsa pode ser seu desfazer minha cara", foram as palavras de Ble'e'ruak. "E não empreendê-la, provavelmente também o será."
faz um tempo já que bolei a estória dessa moça. Uma amiga, a Lígia (Luthien) até colocou uns pedaços dela no fotolog dela... mas agora eu tenho esse canto. Então aí está
Essa é a primeira parte.
"Inferno Verde era um dos lugares que Abigail mais visitava em seus reinos. Ela se admirava com as coisas que os mortais temiam e sonhavam quando estavam sofrendo em selvas e florestas. Cada sombra, brecha ou nicho fervilhava com coisas vivas. Ela se dirigia ao Lago das Canções nesta ocasião específica. Abigail nunca entendeu esse nome, mas sabia que tinha relação com o terror que a presença e a cantoria noturna de sapos, rãs e afins instilavam na alma dos humanos perdidos ou enfêrmos nas selvas. Talvez fosse por isso que apreciava tanto o povo-rã. Ble'e'ruak era velho e sábio, vizir de seu povo. Seu coração era venenoso e negro tingido de escarlate como sua pele. Isso, porém, não negava sua sabedoria. Uma das coisas que mais agradava à Abigail nesse povo era o aspecto de sua pele. Sempre lisa e brilhante com as mais variadas matizes de cor. "Ele sabe muito sobre mentes enfêrmas, mortais ou não", ela pensava enquanto entrava no jardim do ancião. Ela sabia que ele também era capaz de interpretar os Delírios de seu Pai. E sabia também que ele confirmaria o que seu coração já conhecia. Para recuperar o que o foi perdido ela deveria fazer uma jornada até o Lugar Onde o Vento Morre. "Esta emprêsa pode ser seu desfazer minha cara", foram as palavras de Ble'e'ruak. "E não empreendê-la, provavelmente também o será."
2 comentários:
Muito legal Dani....Conta mais...Mas se o sapão é o sábio e ela sabia disso pq ela vai contra o que ele falou?
Mas ela nào vai contra não, Tia Bia... ficou parecendo?
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