Bom,
acho que que já viu meu perfil no yogurt já leu esse pedacinho da estória da Berila. Foi uma idéia que eu tive que eu gostei muito, mas tá se mostrando bem difícil de dar continuidade. Estou buscando inspirações para decidir o destino dessa "menina".
Resolvi colocar aqui porque me parece um lugar mais bacana do que o orkut para essa finalidade. E não fica uma coisa só igual tá lá. Aí vai...
Viagem para o Oeste
Berila vivia com sua mãe naquela colina desde o tempo em que as lulas moravam em casas com portas. Berila, quando acordava, punha-se a gritar por toda a primeira hora da manhã. Ormid diligentemente recolhia a gritaria com seu fuso, e passava o resto da manhã fiando os gritos da filha, enquanto Berila cuidava da casa e da colina.No fim da tarde, Ormid já finalizava os últimos reparos e acertos em sua trama. A filha, maravilhada e orgulhosa, nunca deixou de elogiar o trabalho da mãe. Berila ainda se lembra do dia em que a mãe acordou se sentindo muito indisposta e não pôde fiar. Foi um dia muito triste. O céu quase se rompeu desta vez, e Berila se sentiu muito enjoada ao pensar no trabalho que ia dar limpar toda a bagunça que seu bisavô faria se acontecesse tal coisa. O pior era pensar em toda a água vaporizada, todo aquele fogo líquido. Ah, e sem dúvida aquelas pestes dos seus primos estúpidos contribuiríam para a algazarra.Essa foi a única vez em que ela cogitou a idéia de ir para o Oeste.Sua mãe havia lhe contado uma bela história sobre um sábio que vivia no extremo Oeste, bem para lá daquela grande nuvem roxa que ela gostava tanto de brincar quando era muito mais jovem do que é agora. Ormid lhe disse que o velho se chamava Darbarat e que era ainda mais velho que seu bisavô.
