Hum... acho que uma hora na vida a gente sempre acaba com o coração pesado pelos que não estão mais por aqui, pelo menos do jeito que estavam antes. Lembro de suas vozes, seus toques, detalhes de suas casas, de suas vidas. E fica é isso mesmo. São essas coisas que são as verdadeiras heranças. Sem elas seria ainda pior, faria ainda menos sentido. É muito interessante filosofar sobre a Morte e tudo mais. Já passei muitas horas agradáveis sobre o tema. Mas é diferente quando a gente coloca o coração no meio. Não fica mais tão bacana. Não dá pra bancar o blasé. Fica triste e sem sentido.
Quando eu alcançar a minha Torre, vou cantar todos os seus Nomes.
Ainda acho a morte algo fascinante e meio incrível, mas enquanto a gente vai envelhecendo, acho que o mais certo e natural é das discussões acerca ficarem menos pueris. Afinal, a gente vai sentindo na carne tenra, quentinha e vermelha escondida atrás das costelas e no seio rosa dos pulmões.